quinta-feira, 13 de março de 2008

“Maioria alternativa só se constrói na recta final”


O presidente do PSD considerou hoje que "uma maioria alternativa só se constrói na recta final a caminho das eleições" e que o PS está próximo do limite mínimo a que pode descer nas sondagens.

Em entrevista à RTP, Luís Filipe Menezes, disse que "normalmente uma maioria alternativa só se constrói numa recta final a caminho das eleições e, portanto, o PSD estar a cinco, seis pontos" do PS nas sondagens é "muito bom".

Nesse sentido, o presidente do PSD adiantou que espera ultrapassar o PS nas sondagens "na recta final a partir do início do próximo ano, de acordo com aquilo que é normal em democracia e no País"."Neste momento, o PSD não pode nem devia estar à frente nas sondagens, seria completamente contra-natura, nunca aconteceu noutro ciclo político anterior com nenhum partido alternativo", defendeu.

De acordo com Menezes, "um partido de maioria absoluta em Portugal, mesmo numa situação de caos, dificilmente desce abaixo dos 37, 38 por cento nas intenções de voto e nas sondagens e até no voto expresso".

Isso acontece, segundo o presidente do PSD, "por razões diversas, tem a ver com o peso do Estado na sociedade portuguesa, o Estado dá demasiados empregos, o partido maioritário alberga muitas vontades".

"O PS está a atingir o limite mínimo a que pode descer nas sondagens", sustentou.Interrogado sobre as conclusões que retirará se no início de 2009 continuar atrás do PS nas sondagens, respondeu: "Não retiro conclusões nenhumas porque em política não há nenhuma ciência exacta".

"Estou a dizer o que é uma tendência normal e natural, o que é um comportamento normal e natural do eleitorado. E nós não queremos que o eleitorado em Portugal se comporte de uma forma diferente", completou.

Lusa

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