quinta-feira, 27 de março de 2008

Assembleias do Cidadão

Caros Amigos e Companheiros,

A Distrital de Setúbal da JSD, em conjunto com a estruturas concelhias da Moita e de Alcochete, irá organizar as ASSEMBLEIAS DO CIDADÃO da MOITA E ALCOCHETE, e que terão lugar, respectivamente no próximo dia 28 de Março (na Moita, pelas 21h na Sociedade Filarmónica Estrela Moitense) e no dia 29 de Março (em Alcochete, pelas 17h nos Bombeiros Voluntários de Alcochete).

A Assembleia do Cidadão, é um projecto inserido no Programa Autárquico da JSD do Distrito de Setúbal, e trata-se de um Fórum Aberto, Livre, Plural, onde os Autarcas do PSD e da JSD, estão disponíveis para debater com todos os Cidadãos interessados os problemas existentes, recolher ideias e propostas que depois possam ser encaminhadas junto das entidades competentes. Numa lógica de política de proximidade, em que a JSD e o PSD mostram que desejam estar perto das pessoas procurando Ouvir para melhor Representá-los.

Cada Assembleia do Cidadão tem sempre um tema principal (sem prejuízo de outros que a população deseje colocar), e neste caso os temas são: Moita (Comércio Tradicional, Estratégias de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas) e em Alcochete (Acessibilidades Internas e Externas do concelho de Alcochete).

Porque assim mostramos que o Futuro do nosso Distrito pode ser construído ao lado das pessoas, e que todos podem ver que o PSD deseja construí-lo com todos e em nome de todos.

Esperamos que possa aparecer!

Um abraço amigo

O Presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal da JSD

Nuno Matias

domingo, 23 de março de 2008

Páscoa Feliz


A Páscoa significa a passagem de uma situação para outra, a passagem de um lugar para outro lugar.
Duma má situação, para uma boa situação!
De um péssimo lugar para um lugar belíssimo!
O povo Judeu ainda hoje festeja a festa da Páscoa.
"Páscoa ou passagem dos Hebreus, através das águas do mar vermelho, em direcção á Terra Prometida".

Pas = passado, passagem
co a = começar, continuar agora nova vida, em novo lugar.

Os cristãos festejam a Páscoa da Ressurreição de Jesus Cristo.
Ele estava morto e voltou á vida!
Uma nova vida.
Nós também podemos passar para um nova situação!
Passar para um novo lugar!
Podemos passar de uma má situação para uma boa situação.
De uma vida de carência para uma vida abundante!
De uma vida sem sentido para uma vida com sentido!
De uma vida de pobreza para uma vida de riqueza!
De uma vida de enfermidade, para uma vida de saúde!
De uma vida sem Amor para uma vida cheia de Amor!
De uma vida de desgraça para uma vida de graça!

Páscoa Abençoada para todos.

Maria Robertson

sexta-feira, 21 de março de 2008

PSD acusa Governo de não contribuir para diminuição da violência nas escolas

O PSD manifestou-se hoje "preocupado" com a agressão de uma aluna a uma professora, cujas imagens foram divulgadas na Internet, acusando o Governo de fragilizar a autoridade dos docentes e não contribuir para a diminuição da violência nas escolas.

O social-democrata Pedro Duarte afirmou que o partido não quer "cavalgar a onda mediática deste caso", nem "cair na tentação" de atribuir culpas ao Governo, mas salientou que algumas medidas tomadas pelo Ministério da Educação têm aumentado o clima de degradação e instabilidade vivido nos estabelecimentos de ensino.

"O Governo elegeu os professores como inimigo público, ofendendo a sua dignidade profissional, o que põe em causa a sua autoridade junto dos alunos. As medidas tomadas e a própria atitude do Governo perante o ensino não ajudaram a inverter a tendência para o aumento da violência nas escolas", afirmou o deputado.

O novo Estatuto do Aluno, aprovado em Novembro com os votos contra de toda a oposição, é uma das medidas que o PSD aponta como responsáveis pela "diminuição da autoridade dos docentes", nomeadamente por transmitir aos estudantes "uma imagem de facilitismo", permitindo que estes possam passar de ano sem ir às aulas, desde que tenham aproveitamento numa prova de recuperação.

Também o regime de avaliação de desempenho dos docentes é alvo de muitas críticas por parte dos sociais-democratas, que alegam que "o diploma passa a imagem de que a progressão na carreira dos professores fica dependente das notas que dão aos alunos, o que ameaça a sua autoridade".

As declarações de Pedro Duarte surgem na sequência de um vídeo colocado na Internet e divulgado quinta-feira, que mostra uma aluna do 9º ano da escola secundária Carolina Michaelis, no Porto, a gritar e empurrar uma professora de Francês, em plena sala de aula, por este lhe ter retirado o telemóvel.

Lusa

Docapesca: PSD quer ministro da Agricultura no Parlamento

O PSD anunciou hoje que vai apresentar um requerimento na sub-comissão de Agricultura e Pescas da Assembleia da República na próxima semana, requerendo a presença do ministro da agricultura, Jaime Silva, para apresentar o plano de reestruturação da Docapesca.

O grupo Parlamentar do PSD considera que a decisão do Governo em reestruturar a Docapesca é «urgente e necessária», não só para a empresa, mas também para o sector das pescas, mas lamentou que o Executivo tenha «demorado três anos» para tomar esta decisão, refere em comunicado hoje divulgado.

«A intenção anunciada pelo Governo (...) é entendida como necessária e urgente, quer para a instituição, quer para o sector das pescas», mas peca pelo Governo ter demorado três anos para «chegar a esta conclusão óbvia»: «Reestruturar a empresa antes de dar início a qualquer processo de privatização», junto dos agentes económicos, justifica o maior partido da oposição parlamentar.

O PSD sustenta que foram «três anos perdidos», em que se continuaram a acumular prejuízos, para o Estado, que os terá agora de suportar, e para o sector, que continuou a ver adiada «uma reforma que é determinante» para o desenvolvimento da pesca.

«Lamentamos ainda este irresponsável compasso de espera, uma vez que em 2004 se iniciou um processo de reestruturação da empresa, que infelizmente não teve seguimento pelo actual Governo com as nefastas consequências que são conhecidas», salienta também no comunicado.
O PSD defendeu, desde a primeira hora, um conjunto de propostas que visam «a sustentabilidade da Docapesca», bem como a necessidade de se «optar por uma solução no curto prazo», relembra.

«Segundo a imprensa de hoje, parece que o Governo se decidiu agora, pelo que o PSD sempre defendeu, e prometeu uma reestruturação proibida na Docapesca, antes de avançar para a concessão a privados», sublinha no comunicado.

Lusa

A crise de autoridade dos professores

O vídeo do YouTube que mostra uma aluna de uma escola secundária do Porto a afrontar fisicamente a professora que lhe retirou o telemóvel, obriga-nos a reflectir muito seriamente sobre mais este aspecto negro do nosso sistema educativo. A urgente melhoria da qualidade do ensino é incompatível com a actual crise de autoridade dos professores que corrói o sistema educativo e o impede de ser mais eficiente.

A crise de autoridade é uma baixa colateral da democratização aberta pelo 25 de Abril que massificou o acesso ao ensino e dilatou a escolaridade obrigatória. E é também consequência de uma mudança brutal na relação de forças no interior das famílias, onde os pais passaram a girar em torno dos filhos. Durante séculos, crianças e adolescentes contribuíram para a economia familiar, guardando rebanhos ou apanhando batatas. A Revolução Industrial atirou-os para as fábricas e as minas. Até que no século XX foram inventados o conceito de infância, o ensino obrigatório e a igualdade dos sexos que levou à entrada maciça das mulheres num mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente em termos de horário de trabalho.

Sem tempo e disponibilidade de espírito para educar os filhos em casa, os pais mimam-nos para os recompensarem da pouca atenção que lhes dispensam. O resultado de tudo isto é que nunca os filhos foram tão ociosos e adorados - e uma boa parte deles tão mal educados como a aluna do Carolina Michaëlis que se virou à professora.

Como sobram para a escola as consequência nefastas do défice de educação que os alunos recebem em casa, é fundamental e urgente a adopção de medidas duras que ajudem a restabelecer a autoridade dos professores nas salas de aula. Uma punição exemplar para aluna do vídeo do YouTube seria um óptimo começo. E os professores não repetirem alguns dos comportamentos da última manifestação também.

Editorial DN

quinta-feira, 20 de março de 2008

Declaração do vice-presidente do PSD, Dr. Rui Gomes da Silva

Declaração do vice-presidente do PSD, Dr. Rui Gomes da Silva, em conferência de imprensa, quinta-feira, na sede nacional

«Ontem, no debate parlamentar, o Senhor Primeiro-Ministro, em vez de responder às questões colocadas pelo Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, preocupou-se em suscitar temas internos em debate neste Partido, bem como em insistir numa pressuposta falta de credibilidade, aliada a uma hipotética ausência de propostas, da Direcção do PSD.

O Senhor Primeiro-Ministro devia preocupar-se mais com o País e menos com os partidos da Oposição.


O Senhor Primeiro-Ministro devia, antes, preocupar-se com o facto de a confiança dos portugueses ser a mais baixa desde 1986, ou com os 38 mil processos parados na justiça tributária.


O Senhor Primeiro-Ministro devia preocupar-se com a desaceleração das exportações – menos 1,2% em Janeiro – ou com o facto de, nos indicadores do comércio externo, ontem revelados pelo Eurostat, o nosso País apresentar um défice de 19,4 mil milhões de euros;


Não pode, por isso – e também porque lhe fica mal… - , o Senhor Primeiro-Ministro, falar em credibilidade.


Trata-se de uma matéria em que, como todos sabemos (os senhores jornalistas e nós), o Senhor Primeiro-Ministro não possui qualquer autoridade moral.


Por todas as razões e mais alguma.


Entre as quais gostaria de sublinhar, no que interessa para o combate político de hoje, a falta aos compromissos assumidos em campanha eleitoral e os resultados da sua desastrada governação.


E se quanto a credibilidade estamos conversados, também não reconhecemos qualquer autoridade moral ao Senhor Primeiro-Ministro para falar sobre a vida interna do PSD.


O PSD escolheu o seu líder ainda muito recentemente, de forma idêntica à que o Senhor Primeiro-Ministro foi eleito secretário-geral do seu partido, em 2004.


E, antes de falar do PSD, o Senhor Primeiro-Ministro deveria reflectir sobre o facto de, desempenhando esse cargo há três anos, continuar a ver a sua política contestada por destacados militantes e de referência do seu partido como, por exemplo, Manuel Alegre, Ferro Rodrigues, António José Seguro, Ana Benavente, Ana Gomes, etc., etc.,– que, mesmo em questões onde não existem razões de consciência, votam ou discordam frontalmente da posição oficial do Partido Socialista.


Não ficamos felizes com a contestação ao Senhor Primeiro-Ministro, mas a verdade é que, em mais de 30 anos de democracia, só ele se pode gabar de ter tido uma manifestação de protesto de uma só classe profissional, com mais de 100 mil pessoas, ou de contar, entre os críticos do seu próprio partido, com alguém que, em eleições de âmbito nacional, obteve mais de 20 % da preferência dos portugueses, contra a escolha empenhada do próprio Primeiro-Ministro.


Para além disto, todos sabemos a visão e a prática que o Senhor Primeiro-Ministro possui, desde sempre, da vida partidária.


O seu percurso fala por si mesmo! E porque a memória também faz parte da política, é bom recordar ao Senhor Primeiro-Ministro as acaloradas acusações e discussões que, em Setembro de 2004, marcaram as eleições internas do seu partido.


As suspeições sobre a transparência desse acto eleitoral, o roubo de votos, os boatos, as insinuações, o medo e as alegadas pressões exercidas sobre militantes ou mesmo a polémica à volta do pagamento de quotas.


E bom seria que nós, militantes de todos os partidos, recordássemos as palavras do então candidato a líder socialista quando, a 15 de Setembro de 2004, afirmou: “Acho lamentável que esta lição de democracia (…) seja manchada por atoardas vindas do interior do próprio PS”.


O Senhor Primeiro-Ministro perdeu ontem uma excelente oportunidade para estar calado!


Ora, paralelamente a esta tentativa de insistir no velho ditado do “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço”, o Senhor Primeiro-Ministro insiste na ideia de que o PSD não tem apresentado propostas alternativas à péssima governação de que ele é o primeiro responsável, na esperança de que uma mentira muitas vezes repetida passe a ser verdade…


Há que reconhecer que já se calou sobre os porta-vozes e sobre os Grupos de Trabalho, por ser já evidente a sua divulgação pública.


O PSD é um partido liderante da oposição em Portugal.

E tem desenvolvido essa acção em ligação estreita com os portugueses, vitimas das politicas negativas do Governo, lutando contra elas junto dos professores, dos magistrados, dos notários, dos deficientes, dos jovens, e dos cidadãos e dos empresários que têm visto a sua qualidade de vida e a sua capacidade económica a degradar-se ao longo do últimos 3 anos.


Mas bom seria que, de uma vez por todas, o Senhor Primeiro-Ministro instruísse o PS, para se pronunciar sobre muitas das propostas que o PSD tem vindo a apresentar, como, a título meramente exemplificativo (entre tantas outras) poderão ser referidas as seguintes:


1. Descida de impostos articulada com a descida da despesa pública primária corrente no âmbito de uma reforma estrutural do Estado, de forma a que, na próxima legislatura (2009/2013), exista uma uniformização fiscal a nível ibérico;


2. Redução da carga fiscal centrada no IVA e no IRS para relançar a economia e melhorar a equidade social.


3. “Polis Social” para as zonas suburbanas, de forma a permitir a recuperação do parque habitacional de carácter social, impedindo a degradação urbanística e, consequentemente, promovendo uma maior qualidade de vida e integração das populações ali residentes;


4. Compensação às Autarquias pela cedência de património ao Estado para ali serem instalados serviços da responsabilidade da República;


5. Transferências de atribuições para as Autarquias nas áreas de Saúde, Educação, Acção Social, Ambiente e Ordenamento do Território, Actividades Económicas, e gestão do Património Cultural, etc.;


6. Possibilidade da existência de um canal público de televisão sem publicidade como princípio dinamizador do sector da Comunicação Social não dependente do Estado;


7. Alteração às condições de acesso às convenções de saúde, de forma a que o mercado possa funcionar livremente, com ganhos substanciais para os utentes do Serviço Nacional de Saúde;


8. Revisão do modelo proposto de avaliação de professores, de forma a que o mesmo seja imune a tentações de governamentalização, com o recurso a entidades externas e independentes;


9. Alteração da política de recursos humanos da P.S.P. e da G.N.R., com referência precisa à reposição do número de agentes e da forma do seu financiamento antes da aprovação do Orçamento de Estado para 2008;


10. Concessão do direito de voto, nas eleições autárquicas, a portugueses emigrantes, nas suas localidades de origem;


Em vez de responder às propostas e questões concretas apresentadas pelo Presidente do PSD, o Senhor Primeiro-Ministro e quem o ajuda, (preocupados, com o estado em que o País se encontra e com as sucessivas descidas nas sondagens) afadigam-se, nos dias anteriores aos debates na Assembleia da República em tirar “coelhos da cartola”, como forma de desviar o debate dos verdadeiros problemas dos portugueses.


Ontem, foi o que aconteceu mais uma vez com o anúncio de cortes nas taxas moderadoras.


Basta!


Esse corte representa apenas 0,05% do orçamento do Ministério da Saúde – 8,645 mil milhões de euros.


Convenhamos que é caricato dizer que, num orçamento dessa grandeza – repito, 8,645 mil milhões de euros – uma alteração de 5 milhões de euros só possa acontecer com as contas equilibradas, isto para além de, em 2007, as mesmas taxas terem sido aumentadas em 23% para todos os cidadãos.


De facto, o ridículo mata…


Mas para além disso, a medida é, em si mesmo, iníqua e reveladora dos métodos propagandísticos em que o Senhor Primeiro-Ministro é useiro e vezeiro.


Vamos ser claros:


Como o próprio Primeiro-Ministro foi obrigado a reconhecer, mais de 80% dos pensionistas já estavam isentos dessas mesmas taxas, pelo que a medida em causa poderá vir a beneficiar pessoas como, por exemplo, o comendador Joe Berardo, o engenheiro Belmiro de Azevedo ou mesmo o comendador Américo Amorim…


Senhor Primeiro-Ministro:


Já é tempo de encarar a realidade e não fugir aos problemas.


Deixe-se de desculpas de mau pagador e de usar argumentos gastos e próprios de quem prefere fugir à verdade.


Já é tempo de responder ao PSD, já é tempo de responder a Portugal!»

O PSD não abdicará de dar o seu contributo

O complexo de Sines, o aeroporto de Beja e o projecto do Alqueva formam três pilares estruturantes de investimento, formando uma oportunidade única para o desenvolvimento do Alentejo e para afirmar a nossa cidade quer a nível nacional quer internacional.

É, no entanto, essencial, que se mantenha uma perspectiva de equilíbrio social e ambiental, para que o nosso Concelho possa crescer com dignidade e qualidade expectáveis, quando nos referimos a projectos desta envergadura devidamente estruturados, planeados e suportados em estudos validados.

Não podemos descurar a qualidade de vida dos Sineenses e dos que pretendemos atrair para o nosso Concelho.
Devemos ter capacidade de fixar recursos humanos qualificados necessários à construção de um Concelho moderno com preocupações ambientais e sociais.

Existe um longo caminho a percorrer e infelizmente os assuntos abordados em outras sessões solenes e debates públicos mantêm-se e continuam a ser fonte de preocupação:

· Ao nível da saúde, um Centro de Saúde totalmente desadaptado para a realidade actual, sem condições de atendimento e clara falta de recursos humanos.
· Acessibilidades à nossa região claramente insuficientes e as de circulação no Concelho em estado de degradação avançada.
· Infra-estruturas básicas de saneamento e abastecimento de água insuficientes e as existentes a necessitarem de intervenção.
· A necessidade de um controlo ambiental permanente, que possa induzir confiança na população e seus visitantes.
· A falta de oferta de locais de lazer, com parâmetros de qualidade exigíveis para um Concelho que se pretende metropolitano.
· A criação de uma imagem de marca “SINES”, aliada à sua história e ao seu desenvolvimento primário.

Não podemos continuar a viver exclusivamente dos PIN (Projectos de Interesse Nacional), patrocinados pelo poder central.
O nosso Concelho tem todas as condições, para em paralelo, desenvolver dinâmicas próprias.

Temos a nossa história, com um grande aliado que foi D. Vasco da Gama, cuja imagem e feitos não têm sido devidamente reconhecidos e aproveitados para a divulgação do nosso Concelho.

Um sector primário que foi durante décadas o principal sustento económico da nossa cidade, as pescas, com todo o seu historial, ainda hoje essencial para a qualidade da alimentação que ainda nos podemos gabar de ter.

A integração na Costa Vicentina, uma das mais bonitas regiões do país, com todo o seu potencial turístico, principalmente, a partir da Freguesia do Porto Covo.

Finalmente, um ponto comum em todos atrás referidos, “ O MAR”, com tudo o que representa cultural e economicamente.

Apesar do trabalho que se encontra por fazer, considero-me um privilegiado por viver neste Concelho.

Fico no entanto apreensivo quando noto uma indiferença por parte da população no que toca aos assuntos políticos e estratégicos do nosso Concelho. É notória a falta de participação e conhecimento dos mesmos.

Como concelhia do PSD, temos o dever de estimular e informar devidamente a população, de forma a que se integrem nos debates, não esquecendo a importância das associações cívicas, recreativas e empresariais, as escolas e finalmente a comunicação social que não se pode aleanar do serviço público que presta, devendo fazê-lo com toda a isenção política e económica.

O PSD não abdicará de dar o seu contributo.

Micael Raposo

Deputado Municipal PPD/PSD

quarta-feira, 19 de março de 2008

Feliz Dia do Pai


Hoje celebra-se O dia do Pai.

Este é o dia de S. José, o pai de Jesus.

Assim faz-se uma homenagem especial a todos os pais do mundo.

S. José, marido de Maria, era carpinteiro e vivia na cidade de Nazaré, na Galileia.

Ao que parece, era um bom homem e aceitou ser o pai de Jesus.

Tornou-se também o santo padroeiro (protector) dos carpinteiros, pela profissão que tinha.

O nome José vem do hebreu (Youssef) e significa "que Deus acrescente".

O culto a São José começou no século IX.

Não se sabe ao certo em que data José nasceu ou morreu, mas o papa Gregório XV, em 1621, referiu a data de 19 de Março como a da sua morte.

E assim ficou a ser o seu dia!

O Dia do Pai!

terça-feira, 18 de março de 2008

Menezes desafia Sócrates

Menezes desafia Sócrates a "esclarecer definitivamente" se mantém orientações do ex-ministro para sector da Saúde

O líder do PSD desafiou hoje o primeiro-ministro a esclarecer "definitivamente" na quarta-feira, no debate quinzenal na Assembleia da República, se há ou não alterações às orientações do anterior ministro da Saúde para o sector.

"Espero que o primeiro-ministro esclareça definitivamente se há ou não alteração às orientações do anterior ministro da Saúde", afirmou Luís Filipe Menezes, em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião com a associação de comerciantes de Sintra.

O primeiro-ministro, José Sócrates, escolheu a política de Saúde para tema do debate quinzenal, na quarta-feira, na Assembleia da República.

A escolha do tema da saúde acontece cerca de um mês e meio depois de José Sócrates ter substituído Correia de Campos nas funções de ministro da Saúde, colocando nesta pasta Ana Jorge.

Correia de Campos saiu do Governo no meio de protestos das populações, sobretudo contra o encerramento de urgências hospitalares - questão que a nova ministra Ana Jorge tem procurado pacificar.

Questionado sobre o que espera do debate quinzenal, Luís Filipe Menezes, que não estará na Assembleia da República já que não é deputado, disse esperar ouvir de José Sócrates esclarecimentos acerca das orientações do Governo para a área da Saúde.

Entre os temas que o líder do PSD disse esperar esclarecimentos está o encerramento de serviços no interior do país, as dificuldades existentes com o projecto de cuidados continuados e a "grande dificuldade que está a haver no recrutamento de profissionais" para as unidades de saúde familiares.Além disso, acrescentou, o primeiro-ministro deverá ainda falar sobre o processo de construção dos novos hospitais.

Lusa

segunda-feira, 17 de março de 2008

"Depois de ministro a mais, temos agora ministra a menos"

O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, alertou hoje para o que considerou ser uma "ausência de política de saúde", defendendo a necessidade de criar novos incentivos que permitam atrair os profissionais para as zonas do interior do país.

"Tínhamos ministro a mais, agora parece que temos ministra a menos", afirmou Menezes, em declarações aos jornalistas, no final de uma visita ao Centro de Saúde de Vieira do Minho.

"Viemos visitar uma unidade de saúde do interior do país para alertar que estamos a passar de uma fase em que existia uma política algo voluntarista e muito contestada para uma situação preocupante de ausência de política", salientou o líder social-democrata.

Menezes manifestou especial preocupação com o processo de criação das Unidades de Saúde Familiar (USF), que estão muito abaixo das expectativas do governo.

"A expansão das USF está a tardar a chegar ao interior, é necessário que sejam criados incentivos complementares para que os profissionais de saúde se mobilizem para vir para o interior", defendeu.

Para Menezes, "o actual modelo das USF não é transportável do litoral para o interior nas actuais condições", frisando que se "corre o risco de ter uma saúde de primeira (no litoral e grandes cidades) e de segunda (no interior)".

Na perspectiva do presidente do PSD, "não está a haver capacidade de recrutamento de profissionais" de saúde para as zonas do interior do país, recordando que a luta pelo desenvolvimento das áreas mais afastadas do litoral é "uma cruzada do PSD".

"É absolutamente imprescindível olhar para o interior, não numa lógica de solidariedade, mas de desenvolvimento", frisou, alertando que o interior português "está mais perto de Espanha do que do litoral".

Por essa razão, Menezes considerou que o desenvolvimento do interior "é indispensável para um Portugal competitivo", revelando que vai iniciar em Abril um "roteiro" durante o qual apresentará novas propostas do PSD nesta área.

Luís Filipe Menezes visitou o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Vieira do Minho mas frisou que não tem "nenhuma informação" que aponte para a existência de uma intenção do governo que vise o seu encerramento.

Pelo contrário, esse receio existe em Fafe, onde, depois de ter sido encerrado o SAP, se coloca agora a possibilidade de também ser fechado o serviço de urgência do hospital local.

"Existe um receio justificado", admitiu Menezes, depois de ter sido abordado por alguns elementos do PSD/Fafe no final da visita ao Centro de Saúde de Vieira do Minho, que o alertarem para o problema.

Para o líder social-democrata, "é inaceitável" o encerramento de qualquer serviço de saúde no país, sem que exista previamente "um estudo detalhado e inteligível" que permita sustentar essa decisão.

Lusa

Menezes elogia 30 anos de "liderança competente" de Alberto João Jardim

O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, elogiou o trabalho desenvolvido por Alberto João Jardim ao longo das três décadas que hoje completa como presidente do Governo Regional da Madeira, manifestando confiança nos social-democratas locais para escolherem um sucessor.

"Registo os 30 anos de grande progresso da Madeira sob a liderança competente de Alberto João Jardim. É um caso singular de progresso em três décadas de que não é possível encontrar paralelo na Europa", afirmou Menezes.

O líder social-democrata, desvalorizou o anúncio hoje feito por Alberto João Jardim de que abandonará o cargo antes do final do mandato, recordando que "quando um presidente sai, costuma sair um pouco antes do fim do mandato para permitir que se afirme uma alternativa".

Alberto João Jardim anunciou hoje que tenciona renunciar ao cargo de presidente do Governo Regional da Madeira, função que ocupa há 30 anos, em Abril de 2011 após o XIII Congresso Regional do PSD-Madeira.

Relativamente ao futuro líder social-democrata na Madeira, Luís Filipe Menezes assegurou que o partido "estará sempre solidário com o PSD/Madeira para encontrar a solução que melhor sirva os interesses dos madeirenses".

Para Menezes, este não é, no entanto, uma questão que o preocupe em demasia, já que está confiante que "os madeirenses vão resolver o problema de forma ganhadora".

Alberto João Jardim diz esperar que o XIII Congresso Regional do PSD-M aconteça em Fevereiro ou Março de 2011 e adianta ter a ideia de que "o novo líder do partido, com a maioria parlamentar que o PSD tem, deve imediatamente constituir governo".

Lusa

domingo, 16 de março de 2008

"Menezes devia ter proposto abolição de quotas antes Conselho Nacional"


Marcelo defende que Menezes devia ter proposto abolição de quotas antes Conselho Nacional

O ex-presidente do PSD Marcelo Rebelo de Sousa defendeu hoje que Menezes deveria ter apresentado a sua proposta de abolição de quotas antes do Conselho Nacional, onde foram aprovados as alterações aos regulamentos do partido.

"Se a ideia era essa porque não propô-la antes do Conselho Nacional?", questionou Marcelo Rebelo de Sousa, no seu programa de comentário político semanal na RTP1 "As Escolhas de Marcelo".

"Ele não pode é mudar de posição três vezes na mesma semana", acrescentou, sublinhando que Menezes tem de ser "mais coerente" que o primeiro-ministro José Sócrates.

Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que prefere que exista "um vínculo" dos militantes ao partido, mas sublinhou que a ideia de abolir as quotas não o repugna.

"Não se pode é ao mesmo tempo propor isto e defender o aumento do financiamento privado, senão teremos as empresas a mandar nos partidos", alertou.

Sobre a polémica à volta da mudança de imagem do partido, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que "terá de haver prudência para não alterar traços identitários".

No programa, o comentador político afirmou ainda que não fala com o actual líder do PSD há mais de um ano mas, se for convidado para uma conversa, não o recusará.

"Eu nunca recusei uma conversa a um líder em funções (...) Não tive nenhuma iniciativa mas, se houver uma iniciativa... Não há razão para não falar com Menezes", afirmou.

Lusa

Sócrates tem "discurso gasto"

Menezes acusa primeiro-ministro de ter "discurso gasto" e recusa responder críticas internas

O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, voltou hoje, em Valpaços, a atacar o "discurso gasto" do primeiro-ministro e reafirmou a "dinâmica fortíssima" dos sociais-democratas, recusando-se a comentar as críticas internas no partido que lidera.

Luís Filipe Menezes aproveitou a visita à Feira do Folar de Valpaços para avaliar o comício que o PS organizou sábado, no Porto, criticando o "discurso de fim de ciclo" do primeiro-ministro, José Sócrates.

Durante o comício, o socialista Jorge Coelho acusou o PSD de ser um "partido desorganizado".


Hoje, Menezes contra-atacou dizendo que, no seu discurso, Jorge Coelho "já não conseguiu mentir"."Ontem (sábado) não vi o doutor Jorge Coelho com uma mensagem minimamente perceptível em defesa do Governo", salientou.

O presidente afirmou que o PSD é um "partido fortíssimo".

"O PSD está com um dinâmica fortíssima. Aliás é por isso que se fala do PSD, se nós estivéssemos tão frágeis não falavam de nós", sustentou.

Segundo as suas próprias contas, o PSD tinha sexta-feira, em Viseu, 1.500 militantes a pagar o seu jantar e "não a ir em camionetas arrebanhados para um comício".

"Ontem (sábado) tivemos centenas de simpatizantes em Vale de Cambra, em Santa Maria da Feira e em Ílhavo e aqui estamos com presidentes de câmara vencedores e ganhadores desta região", acrescentou.

Para o presidente do PSD, se os adversários se incomodam com a "pretensa fraqueza" do seu partido é um "bom sinal".

Luís Filipe Menezes salientou ainda que o líder do PSD está "fortíssimo e imparável".

Apesar da insistência dos jornalistas em comentar as críticas internas no PSD, nomeadamente do presidente da Câmara de Cascais, que considerou que a abolição do pagamento de quotas no PSD, que Menezes anunciou ir propor no próximo congresso, é "escancarar a porta à desvergonha".

"Por mais esforço que os senhores façam eu estou aqui para falar de Portugal, dos portugueses, dos seus problemas e não de questões menores que os portugueses não entendem", salientou.


Por isso, de regresso à política nacional, o líder social-democrata referiu que o comício do PS foi "manifestamente uma organização muito defensiva".

"Quando o partido que é do poder, que tem o discurso da arrogância, de que comanda o país e não tem alternativa, se refugia num pequeno pavilhão no centro da cidade, com duas ou três mil pessoas é um sinal de fraqueza".

Quanto ao discurso do primeiro-ministro, o líder do PSD diz que é um "discurso gasto, que mais uma vez se agarra, quase estritamente, ao único emblema que tem, que é o défice orçamental, mas que não quer falar daquilo que é a perca de poder de compra dos portugueses, que é o crescimento económico mais medíocre da União Europeia".

Criticou ainda a "incapacidade" do Governo de lidar com os grupos profissionais e sócio-profissionais mais dinâmicos da sociedade portuguesa, como os professores, médicos, notários, com todos os grupos que têm sido hostilizados.

"O primeiro-ministro não fala do interior, da desertificação, do abandono, do fecho de serviços, e de uma matéria que está em cima da mesa e que vai dar polémica, que é o encerramento de tribunais. Duzentas comarcas vão desaparecer em Portugal. É um discurso em fim de ciclo", frisou.

Lusa

Conferência sobre Educação em Almada

Na próxima 3ª feira, 18 de Março, pelas 21 horas, terá lugar na sede concelhia de Almada, uma Conferência sobre Educação, que conta como principal orador com o Dr. David Justino.

Esta iniciativa é organizada pela Comissão Política Distrital de Setúbal da JSD e pela Comissão Política Nacional da JSD.

Contamos com a vossa presença

Fernando Seara acredita que Menezes pode ganhar eleições


O vice-presidente do PSD, Fernando Seara, afirmou, em entrevista à TSF, que, «perante as dificuldades internas», é um admirador da «resistência de Luís Filipe Menezes», acreditando que o actual líder do partido «pode ganhar as próximas eleições».

Para o presidente da Câmara de Sintra, o principal partido da oposição está a passar por uma crise, porque «está muito dependente daquilo que se pode chamar a percepção dos resultados em relação às três eleições do próximo ano e das eleições regionais que vão ocorrer nos Açores», além da «capacidade de afirmação externa», analisou.

O político lembrou que foi dos «que deram a cara», em 2001, num momento difícil de José Manuel Durão Barroso, tendo sido «efusivamente saudado e considerado competente. Agora, «há três ou quatro semanas, por um toque de magia, somos considerados incompetentes, incapazes», desabafou.

«Acho que há uma percepção de que alguns militantes se julgam intelectualmente superiores, ou se julgam superiores de berço, o que é uma situação interessante em Portugal, porque reflecte a sociedade», acusa o coordenador das próximas autárquicas, nomeando Miguel Relvas, José Luís Arnaut e Azevedo Soares.

«Há um PSD que não se conforma com a perda de influência junto do líder», explicou, esperando que «a guerra acabe», através da unidade do partido. «Temos de ser suficientemente humildes para perceber que a unidade se constrói com os mecanismos de conjugação de interesses», concluiu.

Grupo de missão quer mobilizar mulheres para a política activa

O PSD criou um grupo de missão para mobilizar mulheres militantes e simpatizantes para participarem activamente na política e representarem o partido, não estando neste momento prevista a criação de nenhuma nova estrutura interna.

O objectivo do grupo de missão é potenciar "o aparecimento das mulheres na vida interna do partido e o seu empenhamento activo, ao nível da representação partidária", lê-se num documento aprovado na semana passada pelo Conselho Nacional do PSD.

A dirigente do PSD Paula Carloto, que foi nomeada coordenadora nacional do grupo de missão, disse que "nesta fase não há a criação formal de nenhuma estrutura" interna de mulheres.

"Se me perguntar o que é que isto vai ser, não sei", acrescentou Paula Carloto.

Por enquanto, cumpre-lhe correr o país em reuniões com mulheres de todos os distritos para "aumentar o número, o gosto e a motivação da sua participação" e "no prazo de dois meses pôr o grupo na rua com uma estruturação mínima".

Questionada sobre o que aconteceu à criação de um movimento de mulheres sociais-democratas, anunciada em Janeiro pelo presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, Paula Carloto respondeu que essa ideia se manteve, embora com outro nome.

Em Abril, Luís Filipe Menezes adiantou que o movimento de mulheres do partido teria os seus órgãos eleitos num congresso a realizar no dia 25 de Abril.

De acordo com Paula Carloto, "do ponto de vista político, o grupo de missão é isso, um movimento", mas "quando se foi escolher o nome chegou-se à ideia de um grupo de missão".

A dirigente do PSD salientou que o grupo que coordena e que integra mulheres das distritais do partido "não é um movimento estandardizado das mulheres e para as mulheres, é abrangente e para discutir as questões da política do século XXI: a economia, a justiça, o empreendedorismo"."Não é nada que possa significar menorização", frisou.

Segundo o documento aprovado pelo Conselho Nacional do PSD, o objectivo do grupo de missão "não se confunde, nem na forma nem na substância, com o facto de ter sido recentemente aprovada a Lei da Paridade" que obriga à presença de um terço de mulheres nas listas eleitorais.

"A Lei da Paridade é tudo com que eu não concordo, sou contra as discriminações positivas", declarou Paula Carloto, referindo porém que "a lei obriga um bocadinho a acelerar o processo" de participação das mulheres.

A dirigente social-democrata reiterou que "a ideia do PSD é não fechar o movimento à participação de mulheres filiadas, é abri-lo a todas as que se disponham a participar.

"É devida ao doutor Luís Filipe Menezes esta grande motivação para pôr as mulheres a participar activamente na vida política.

O PSD há muito tempo que devia ter esta implementação", elogiou Paula Carloto.

Lusa

Alberto João Jardim - 30 anos depois


“Mudança de mentalidades é a maior mudança na Região”

Alberto João Jardim cumpre segunda-feira 30 anos à frente do Governo Regional da Madeira e elege a mudança da sociedade como o seu maior motivo de orgulho, garantindo que não voltará a recandidatar-se em 2011.

O líder do PSD/Madeira preside ao Governo Regional desde 17 de Março de 1978 e, nas últimas eleições, a 06 de Maio de 2007, conquistou a sua nona vitória consecutiva, alcançando mais de 64 por cento dos votos expressos.

Jardim destaca a mudança de mentalidades como a principal mudança na Madeira nos últimos 30 anos.

"Era uma sociedade extremamente hierarquizada, feudalizada mesmo, sobretudo nas relações culturais, sociais, humanas. Hoje é uma sociedade moderna, sem preconceitos, europeizada", sublinhou.

O governante, que nunca se candidatou a outros cargos fora da ilha, justifica a sua permanência na Madeira com as diferenças entre o PSD regional e o PSD nacional, onde considera haver menos lugar para o "humor e a caricatura" na política.

"Penso que seria incómodo para o próprio PSD nacional. Eles estão bem lá e eu estou bem cá", defendeu.

Ao longo de 30 anos uma das críticas mais recorrentes a Alberto João Jardim foi a de que existiria "défice democrático" na Região da Madeira, expressão celebrizada pelo ex-Presidente da República Mário Soares, mas que não incomoda Jardim.

"O Dr. Mário Soares, pessoa que eu muito respeito e por quem até tenho uma amizade carinhosa, acabou por dizer que o défice democrático era em todo o país, na União Europeia e não sei se até no planeta Marte", ironiza.

Dando um exemplo prático, Alberto João sublinha que o PS-Madeira, com apenas sete deputados, teve mais tempo de antena televisivo que o PSD-Madeira, que tem 33 deputados, e o Governo, em conjunto.

"Se isto é défice democrático se calhar no conceito socialista só havia democracia se me calassem e ao PSD", refere.

"É uma coisa que não me preocupa minimamente, que até me faz rir. Se forem ali à rua e falarem de défice democrático, toda a gente se começa a rir", garante.

Num momento em que as relações com o Governo da República pareciam estar numa fase positiva - Jardim saiu de um recente encontro com o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, com um "sentimento de boa vontade" - o governante madeirense alerta que a relação com o executivo tem de ser recíproca.

"Eu sou um homem de boa vontade, em todas as circunstâncias, mesmo quando elas são as mais catastróficas possíveis. O sentimento de boa vontade mantém-se, agora eu gostaria também de encontrar na outra parte boa vontade", sublinha.

O presidente do Governo Regional já anunciou, por ocasião da sua tomada de posse a 06 de Maio de 2007, que não tenciona candidatar-se a um décimo mandato nas eleições legislativas regionais de 2011.

Apesar de falar na sua saída desde 1982, tendo sempre recuado, desta vez, Jardim garante que a decisão de não se recandidatar "é um facto adquirido".

"Desta vez disse-o em ocasiões muito solenes e muito sérias justamente para evitar marcha-atrás e para evitar que o meu partido arranjasse argumentos fortes de última hora", explicou.
"Já sabem que é assim e tudo vai ser preparado para o congresso do PSD da Madeira no ano 2011", garantiu.

Para o seu sucessor, Alberto João Jardim deixa um desejo que é, ao mesmo tempo, um desafio."O que eu gostava que o meu sucessor conseguisse era ter mais votos do que aqueles que eu consegui", afirmou Jardim.

Sem querer falar em nomes para o seu sucessor, Jardim traça o perfil que gostaria de ver à frente do PSD, alertando que o essencial será encontrar "uma pessoa que mereça a confiança da maioria do eleitorado".

"Tem de ser uma pessoa que, em primeiro lugar, dê garantias e confiança à população que tem capacidade para o lugar", sublinhou.

Por outro lado, o presidente do Governo regional salienta que o seu sucessor não poderá ter "rabos-de-palha" na sua "vida económico-material".

"Em terceiro lugar, tem de ser uma pessoa com um forte poder de comunicação, poder de dialogar com a população sobre os assuntos que interessam", disse.

Lusa

Eurodeputados portugueses preocupados com situação no Iraque e na região


Cinco anos depois da intervenção liderada pelos Estados Unidos no Iraque, que levou à queda do regime de Saddam Hussein, a situação na região preocupa eurodeputados portugueses.

João de Deus Pinheiro, ex-comissário europeu, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e eurodeputado eleito pelo PSD, diz que a situação está "longe de estar clarificada, quer no que diz respeito ao próprio Iraque e às suas componentes, quer em termos das nações que lá vivem, das relações com os vizinhos ou da própria organização interna".

O eurodeputado sublinhou que a "intervenção em si foi um êxito, foi cirúrgica", mas um desastre nos resultados: "permanece toda uma instabilidade na região, contrariamente ao que se desejava quando a guerra ocorreu".

"O pós-intervenção tem sido francamente mau, na medida em que o país foi basicamente destruído, não se tendo conseguido salvaguardar algumas estruturas que, apesar de tudo, obedeciam a ordens e não eram responsáveis directamente por alguns dos actos condenáveis do regime de Saddam Hussein", considerou Deus Pinheiro.

"Por outro lado, a relação do Iraque com o Irão e com a Síria - dois 'players' fundamentais naquela região - continua longe de estar clarificada. Sem haver um acerto de contas, que espero que seja cordial, entre eles não se conseguirá ter estabilidade na região", concluiu.

No próximo dia 20 faz cinco anos o início da intervenção e ocupação militar do Iraque por parte de uma coligação internacional, liderada pelos EUA e pelo Reino Unido, que conduziu ao derrube do regime de Saddam Hussein, que foi capturado e morto, depois de condenado à pena capital por um tribunal iraquiano.

Lusa

sábado, 15 de março de 2008

Menezes diz que vai interpelar Sócrates


Menezes diz que vai interpelar Sócrates na próxima semana sobre descida de impostos

O líder do PSD anunciou esta noite que na próxima semana irá interpelar o primeiro-ministro para que ele diga se vai ou não baixar os impostos, antevendo que Sócrates irá responder que depende da consolidação orçamental.

Pela sua parte, Luís Filipe Menezes garantiu que, ainda na actual sessão legislativa, o PSD vai apresentar uma proposta para baixar os impostos e reduzir a despesa na mesma proporção, porque "é possível e necessário diminuir a carga fiscal".

O líder do PSD, que falava num jantar comemorativo dos 10 anos de gestão autárquica em Ílhavo, garantiu que, "quando formar governo", irá procurar "a harmonia fiscal com Espanha, descendo primeiro o IVA, depois o IRS, e mais tarde o IRC quando for possível".

Luís Filipe Menezes desvalorizou as críticas internas de que tem sido alvo, afirmando que são como "as borbulhas da adolescência porque o partido está a crescer" e que "hoje há boas pomadas e curticóides".

Sobre a contestação à sua liderança, Menezes salientou que "é a primeira vez em trinta anos que as pessoas que dirigem o partido saem do país real e não da macrocefalia política e a primeira vez que presidentes de câmara lideram um partido, o que é outro sacrilégio".

"Estamos a acabar com alguns tabus, o que dói a muita gente. Prometi um partido em que o poder será das bases e essas remam para o mesmo lado. Faltará é lugar para alguns que ao domingo preferem o monte para caçar do que estar com os militantes de base numa festa" comentou.

Menezes voltou hoje a criticar o espaço escolhido pelo PS para realizar o comício de balanço dos três anos de Governo - o Pavilhão Académico do Porto - comparando-o a dois "T6 grandes", concluindo que "no máximo terão estado 3600 pessoas e ainda tiveram de vir socialistas em peregrinação de Loures e Odivelas, cujas camionetas estavam paradas na área de serviço do Antuã, na A1".

"Por este andar, os quatro anos de governo vão ser comemorados em Coimbra, no Portugal dos Pequeninos", reiterou, concluindo que é um prenúncio da vitória do PSD nas legislativas de 2009, que "está no bom caminho".

Socorrendo-se de estudos de opinião "que dão uma diferença para o PS entre três e seis por cento", o líder do PSD interpreta que os dois partidos estão "taco a taco" na disputa do eleitorado, quando "a ano e meio de eleições, a diferença para o partido de governo é habitualmente entre os 19 e os 25 por cento".

Na avaliação dos três anos de governação socialista, "quanto aos compromissos, resultados e métodos", Luís Filipe Menezes falou do "caos na Saúde, da Educação em revolução, da Segurança em que se assistem a crimes violentos, de magistrados pegados na Justiça e de querelas públicas na PJ", mas o principal enfoque foi para a fiscalidade, recordando que "José Sócrates prometeu não aumentar a carga fiscal e os impostos subiram, sem que os portugueses sintam resultados desses sacrifícios".

Lusa

PS no Portugal dos Pequeninos


"Próximo comício do PS será no Portugal dos Pequeninos"

O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, acusou hoje o PS de realizar o comício comemorativo de três anos de governação num espaço exíguo, perspectivando que o próximo "por este andar" será no "Portugal dos Pequeninos".

"O PS que intimida toda a gente, que tem um discurso de arrogância e auto-eficiência - como se fosse o dono de Portugal -, está num comício a reagir a um movimento de mais de 100 mil portugueses na semana passada", disse o líder social-democrata.

Segundo Luís Filipe Menezes, a escolha do pavilhão do Académico do Porto representa "um partido a perder terreno".

"Em 1.200 metros quadrados não estavam mais de três portugueses por metro quadrado, o que significa que no máximo estariam no pavilhão 3.600 portugueses", referiu.

"Para um partido de maioria, estimo que o próximo comício vai ser em Coimbra, não no Porto, no 'Portugal dos Pequeninos'", ironizou.

Menezes, que discursava em Santa Maria da Feira, num encontro com presidentes de junta de freguesia do PSD - 500, número avançado pelo próprio líder -, não poupou a política imposta por José Sócrates, considerando que a sua mensagem de compromisso eleitoral "falhou redondamente".

"Há cinco meses atrás, ninguém falava em Portugal da possibilidade do PS perder a maioria absoluta. Hoje, é um dado adquirido que o PS já perdeu e por larga margem a maioria absoluta", frisou.

Os últimos indicadores trazem esperança ao PSD, mas a "caminhada ainda está no princípio", acrescentou.

"O PS já não merece governar e nós ainda não merecemos estar à frente das sondagens", reafirmou.

Menezes sublinhou, contudo, que esta análise política não significa que o PSD não tenha condições ou competência para governar.

Lusa

Menezes vai defender abolição das quotas

Menezes vai defender abolição das quotas no próximo Congresso do partido

O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, anunciou hoje que no próximo congresso partidário irá propor a abolição do pagamento das quotas, que passariam a donativos facultativos.

"No próximo congresso partidário irei propor a abolição do pagamento de quotas e a passagem da quota a um donativo facultativo. A ligação com o partido aos seus militantes não pode depender - nomeadamente quando já vivemos à custa de uma dádiva muito significativa do Orçamento de Estado - de uma lógica mercantilista de pagar cinco, seis ou sete euros por ano", defendeu.

O próximo congresso ordinário do PSD deverá realizar-se em 2009.

Menezes, que discursava em Santa Maria da Feira, num encontro com presidentes de junta de freguesia do PSD, manifestou-se confiante de que "a generosidade dos militantes" pode garantir o funcionamento das secções e distritais do partido pelo país.

Menezes que, no final, não respondeu a perguntas dos jornalistas reserva o resto do dia ao distrito de Aveiro, onde janta logo à noite com militantes em Ílhavo.

Lusa

"Os barões que me interessam são os militantes de base"

O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, disse ontem à noite, em Viseu, que os “barões” que lhe interessam são os “militantes de base”, desvalorizando os ataques internos à sua liderança.

Discursando no final de um jantar-convívio do PSD do distrito de Viseu, Luís Filipe Menezes considerou que, “em democracia, a legitimidade maior não é a do voto expresso”, que acontece no momento em que militantes ou cidadãos são chamados a dar uma opinião.

“Em democracia é preciso no quotidiano legitimar aquilo que decorre da votação popular. E se acho que há legitimação que nos dá a força da convicção de que vamos vencer é esta”, afirmou, referindo-se às 1.200 pessoas presentes.

“Alguém reuniria à volta de um projecto que não acreditasse com esta mobilização?”, questionou.
O líder social-democrata admitiu que “um partido tem necessariamente as suas quezílias internas, mas há quezílias que são boas”.

“Na nossa adolescência temos borbulhas na cara. Não significa que, de um momento para o outro, passámos a ser feios para depois voltarmos a ser bonitos", comparou, acrescentando que tal significa “o crescimento, o amadurecimento, a mudança de projecto”.

Na opinião de Luís Filipe Menezes, “o PSD hoje está no bom caminho”, percebendo que “para combater o poder socialista precisa de muita energia, de voltar às bases, de lhes dar de novo carinho”.

"Há muito tempo que não se vê no partido um presidente ser acompanhado pelo seu secretário-geral, pelo seu presidente do grupo parlamentar e no distrito ter três quartos dos presidentes de Câmara mobilizados num combate comum”, afirmou Luís Filipe Menezes, que esteve em Viseu acompanhado por Pedro Santana Lopes e por Ribau Esteves.

Pedro Santana Lopes frisou que o PSD tem um líder que “está a tomar medidas que são difíceis, posições que são corajosas”.

“Por isso mesmo, a nossa obrigação não é estar a pôr-lhe armadilhas à frente, atrás, ao lado, a nossa função é ajudar”, exortou Santana Lopes, acrescentando que “está na hora de acabar com a conversa estragada, de acabar com o que é secundário”.

Apelos idênticos foram deixados pelo presidente da distrital de Viseu do PSD, José Cesário, e pelo autarca Fernando Ruas, que admitiram ambos não ter votado em Luís Filipe Menezes.

Fernando Ruas afirmou que agora é hora de os social-democratas “se unirem em torno de um líder”, dizendo não fazer sentido que, como no futebol, quando um jogador vai para rematar, “alguém da sua equipa lhe passe uma rasteira”.

Lusa

"foi Menezes quem ganhou as eleições"


Líder JSD lembra que "foi Menezes quem ganhou as eleições"

O líder nacional da JSD, Pedro Rodrigues, afirmou que o PSD deveria estar a resolver a sua crise nos órgãos próprios do partido e não na comunicação social.

“Quando temos problemas, é como nas famílias, resolvemos o assunto em casa e não vimos para a rua. Os secretários gerais deveriam ter resolvido isto internamente, falar nos órgãos próprios e não fazer as declarações que fizeram", afirmou Pedro Rodrigues, em declarações ao Porto Canal inseridas numa entrevista a transmitir amanhã pela estação.

O presidente da "Jota" considerou que "é preciso serenidade, o que os portugueses esperam é que o PSD fale para apresentar alternativas ao PS e não por causa de assuntos internos ou de quotas".

"Lembro que já paguei cotas em dinheiro e essa era uma prática até há pouco tempo, acabou apenas com Marques Mendes. (…) O líder do partido é Luís Filipe Menezes, foi ele quem venceu as eleições", acrescentou.

Lusa

"Sócrates é incompetente"

Menezes considera que Sócrates já terá "alguma dificuldade" de propor baixa de impostos


O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes afirmou ontem à noite que o primeiro-ministro, José Sócrates, já terá “alguma dificuldade” em ir ao Parlamento propor “qualquer tipo de baixa de impostos” depois do que disse em Bruxelas.

Reagindo ao anúncio feito na véspera por Luís Filipe Menezes de que o PSD vai propor uma descida de impostos no Orçamento do Estado para 2009, José Sócrates afirmou sexta-feira, em Bruxelas, que é “leviano e irresponsável” fazê-lo sem se conhecer os dados finais da economia portuguesa do ano passado e os indicadores dos primeiros meses deste ano.

“Se o primeiro-ministro chama isso de leviano e irresponsável, posso deduzir dessa afirmação que não irá descer impostos até 2009, não irá tomar nenhuma medida eleitoralista de última hora, não irá fazer aquilo que o ministro das Finanças disse na semana passada numa entrevista a um jornal estrangeiro, porque ainda tem vergonha de o dizer em Portugal”, considerou Menezes em Viseu, durante um jantar que reuniu cerca de 1.200 pessoas.

O líder do PSD fez votos para que José Sócrates “não queira que esse ataque lhe seja reenderaçado”, não da sua parte, “mas por ele próprio, em função de uma opção lá para diante que tenha a ver exclusivamente com os seus benefícios eleitorais”.

Segundo Luís Filipe Menezes, o presidente do grupo parlamentar, Santana Lopes, “que tem afrontado com coragem, determinação e frontalidade” o primeiro-ministro, irá perguntar-lhe nos próximos debates “o que é para ele consolidação orçamental”.

“Ele sempre disse que iria baixar impostos aos portugueses quando houvesse consolidação orçamental. Ele vai ter que dizer de quanto é o défice, o crescimento, a dívida pública e o endividamento externo, para termos de facto consolidação orçamental”, referiu.

No entanto, Menezes considera à partida que “depois do que (o primeiro-ministro) disse em Bruxelas, já terá alguma dificuldade de ter o descaramento de ir ao Parlamento e, nas circunstâncias actuais, propor qualquer tipo de baixa de impostos".

Luís Filipe Menezes lamentou o uso dos termos “leviano e irresponsável”, que disse serem “palavras grossas”.

“Não sou capaz de dizer que o primeiro-ministro de Portugal é irresponsável ou leviano. Só sou capaz de dizer que ele é incompetente, que não conseguiu cumprir aquilo que prometeu”, frisou.

Na sua opinião, “leviano e irresponsável o primeiro-ministro não é, nem este nem nenhum”.
“Quem chega a primeiro-ministro de Portugal é alguém que quer o melhor para os portugueses e eu acredito que o engenheiro José Sócrates quer o melhor para os portugueses, só não conseguiu atingir aquilo com que sonhou, porque as suas opções políticas estão erradas”, acrescentou.

O líder social-democrata estima que, para Portugal atingir o crescimento da União Europeia “ao ritmo do engenheiro José Sócrates precisava de 130 anos de governação socialista”, porque “apesar de ele correr muito a pé, anda parado a governar”.

“Nós não dizemos que vamos chegar lá em um ano ou dois, dizemos é que se tivermos convicção, esperança, se dermos liberdade aos nossos empresários, se acreditarmos na nossa economia, se libertarmos a nossa sociedade deste peso opressivo do Estado, se mobilizarmos o país, podemos chegar lá muito mais depressa”, explicou.

Foi neste âmbito que diz ter apresentado quinta-feira, em entrevista à RTP, a proposta de descida dos impostos.

“É impossível competir, nomeadamente à escala ibérica, com impostos elevadíssimos como temos e com a situação fiscal do outro lado da fronteira”, afirmou, reiterando a necessidade de “rapidamente caminhar para uma harmonização fiscal” com Espanha.

Menezes garantiu que, se o PSD passar a governar, Portugal estará em quatro anos nivelado com Espanha em termos fiscais.

“A competição de Portugal não é com a Europa do Centro, é com a Espanha. Os portugueses para serem mais ricos têm de crescer, no mínimo, um ponto percentual acima da Espanha durante duas legislaturas”, acrescentou.

Lusa

Ângelo Correia


Situação interna no partido "não é positiva"

O presidente da Mesa do Congresso do PSD, Ângelo Correia, admitiu que a situação interna no partido "não é positiva" e manifestou-se predisposto a "fazer todos os esforços" para pacificar as relações entre os militantes.

"A situação não é positiva para o PSD, como está. Somos todos militantes do mesmo partido, não somos obrigados a ser amigos mas somos obrigados a representar o partido, em uníssono", disse Ângelo Correia.


"Disponho-me a fazer todos os esforços e todos os contactos, nas próximas semanas, para tentar encontrar formas de comunicação e de entendimento entre as pessoas", acrescentou Ângelo Correia, que falava em Viana do Castelo, à margem de uma conferência sobre empreendedorismo.

Para o antigo ministro da Administração Interna, o partido deve ser "uma casa aberta, plural, com unidade de propósitos na diversidade de opiniões" mas sempre numa lógica de "lealdade institucional e de respeito" para com os órgãos que foram eleitos.

Ângelo Correia defendeu ainda uma "atitude de diálogo muito forte, que permita às pessoas expressarem os seus pontos de vista no seio do partido".

"Eu acredito que isto é possível. Até Portugal foi possível!".

Lusa

Direito de voto para emigrantes nas autárquicas

PSD entrega no Parlamento proposta que visa direito de voto para emigrantes nas autárquicas

O PSD quer "abrir o debate" para a questão do alargamento do direito de voto dos emigrantes nas eleições autárquicas, segundo um plano de medidas dirigidas à comunidade portuguesa entregues quinta-feira na Assembleia da República.

"Há milhares de portugueses que não residem em Portugal, mas que são proprietários de inúmeras casas e terrenos no país. Contribuem para o orçamento líquido dos municípios, mas não podem eleger os seus representantes nem ser eleitos", afirmou à Agência Lusa o deputado social-democrata pela Emigração José Cesário.

O deputado considera esta situação uma "discriminação", pela qual quer combater, começando por propor o alargamento do direito de voto e, desta forma, "abrir o debate para a questão".

No caso de a proposta ser aceite, terá de se proceder a uma modificação da lei eleitoral respectiva, adianta.

O PSD propôs quinta-feira à Assembleia da República o alargamento do direito de voto dos emigrantes nas eleições autárquicas, no conjunto de três projectos de lei e um projecto quadro, que visam o reforço dos direitos dos portugueses a residir no estrangeiro e aproximação destes a Portugal.

Entre as iniciativas apresentadas é recuperada a proposta de alargamento da nacionalidade, na qual os indivíduos "por mero efeito de vontade", nascidos no estrangeiro, deverão ser considerados cidadãos portugueses, desde que tenham pelo menos um ascendente desta nacionalidade até ao segundo grau.

Para que seja fomentada a participação e a integração profissional da mulher emigrante, o PSD propõe a criação de um programa de acção para as mulheres, que é também um "combate intransigente a situações de violência de género".

O grupo apresentou também propostas que visam a definição de "uma forma sistemática o conjunto de direitos e de obrigações do Estado relativamente aos portugueses que a qualquer título se encontram fora de Portugal".

Quanto aos órgãos de comunicação social em língua portuguesa existentes no estrangeiro, "sendo agentes promotores da língua portuguesa", pretende-se a criação de um conjunto de incentivos como a reconversão tecnológica dos meios, intercâmbios, e a formação dos técnicos.

Por último, o PSD pretende vincular o Governo a um conjunto de medidas de natureza social relativamente aos emigrantes portugueses no estrangeiro.

Estas iniciativas representam a segunda fase de medidas apresentadas em Assembleia pelo PSD dirigidas às comunidades portuguesas.

Lusa

quinta-feira, 13 de março de 2008

PSD propõe descida de impostos


O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, anunciou hoje que o seu partido vai propor uma descida de impostos no Orçamento do Estado para 2009, em conjunto com uma proposta de diminuição da despesa pública.

"O que vamos propor, numa primeira fase, é a descida do IVA e a descida do IRS. Numa segunda fase, poderá também haver, compaginada com a descida do IRS, uma descida do IRC", declarou Luís Filipe Menezes, em entrevista à RTP.

Questionado se essa descida de impostos é "para entrar em vigor já no próximo Orçamento do Estado", o presidente do PSD respondeu: "No próximo Orçamento do Estado vamos fazer uma proposta mas é óbvio que o PS não a vai aceitar, com certeza".

"Mas vamos fazer uma proposta [de descida de impostos] com a coerência de também apresentarmos uma proposta também de diminuição da despesa pública", sublinhou.

Luís Filipe Menezes acentuou a importância da diminuição da despesa pública.

"Com esta política que não trabalhou a diminuição da despesa pública, se hoje fossemos diminuir instantaneamente a receita teríamos novamente o pântano daqui a um ano. Com esta política, não", disse.

Luís Filipe Menezes defendeu que se procure "uma harmonização fiscal em todo o espaço ibérico", considerando que o "espaço de competitividade da economia portuguesa é o ibérico".

Por outro lado, na entrevista à RTP, Menezes voltou a afirmar que se for eleito terá "uma política económica completamente diferente, virada para promover o crescimento, o investimento e o emprego".

Interrogado sobre o que isso significa na prática, respondeu que quer fazer privatizações e "acabar com as 'golden shares' do Estado e com este vício de o Estado estar presente nas grandes empresas estratégicas".

"Vamos privatizar o sector do ambiente que hoje está a ser estatizado de uma forma absurda, a gestão aeroportuária, os transportes ferroviários de mercadorias, vamos levar a liberalização e a privatização até aos limites nos portos", prometeu.

Lusa

“Maioria alternativa só se constrói na recta final”


O presidente do PSD considerou hoje que "uma maioria alternativa só se constrói na recta final a caminho das eleições" e que o PS está próximo do limite mínimo a que pode descer nas sondagens.

Em entrevista à RTP, Luís Filipe Menezes, disse que "normalmente uma maioria alternativa só se constrói numa recta final a caminho das eleições e, portanto, o PSD estar a cinco, seis pontos" do PS nas sondagens é "muito bom".

Nesse sentido, o presidente do PSD adiantou que espera ultrapassar o PS nas sondagens "na recta final a partir do início do próximo ano, de acordo com aquilo que é normal em democracia e no País"."Neste momento, o PSD não pode nem devia estar à frente nas sondagens, seria completamente contra-natura, nunca aconteceu noutro ciclo político anterior com nenhum partido alternativo", defendeu.

De acordo com Menezes, "um partido de maioria absoluta em Portugal, mesmo numa situação de caos, dificilmente desce abaixo dos 37, 38 por cento nas intenções de voto e nas sondagens e até no voto expresso".

Isso acontece, segundo o presidente do PSD, "por razões diversas, tem a ver com o peso do Estado na sociedade portuguesa, o Estado dá demasiados empregos, o partido maioritário alberga muitas vontades".

"O PS está a atingir o limite mínimo a que pode descer nas sondagens", sustentou.Interrogado sobre as conclusões que retirará se no início de 2009 continuar atrás do PS nas sondagens, respondeu: "Não retiro conclusões nenhumas porque em política não há nenhuma ciência exacta".

"Estou a dizer o que é uma tendência normal e natural, o que é um comportamento normal e natural do eleitorado. E nós não queremos que o eleitorado em Portugal se comporte de uma forma diferente", completou.

Lusa

"braço de ferro" com os professores

PSD renova apelo para Governo pôr fim ao "braço-de-ferro" com os professores


O PSD renovou hoje o apelo para que o Governo acabe com o "braço-de-ferro" com os professores e caminhe no sentido do apaziguamento e da negociação, sublinhando o "papel insubstituível" dos docentes na política educativa.

"Renovamos ao senhor primeiro-ministro o apelo que o presidente do PSD lhe dirigiu em 27 de Fevereiro.

É preciso que o braço-de-ferro imposto pelo Governo à classe docente dê lugar ao apaziguamento e à negociação", afirmou o deputado do PSD Arménio Santos, numa declaração política no plenário da Assembleia da República.

Sublinhando "o papel insubstituível" dos professores na política educativa e a necessidade de valorizar a sua "dignidade profissional", Arménio Santos acusou o executivo de maioria socialista de tratar os docentes com desconsideração e de tentar "enfraquecer e isolar os seus sindicatos".

"Isto, para o PSD, é simplesmente deplorável" salientou.

Por outro lado, acrescentou, a resposta dada pelos professores na "impressionante" manifestação realizada no sábado, que juntou em Lisboa cerca de 100 mil docentes de todo o país, "deveria merecer do Governo respeito, penitência e bom senso".

Arménio Santos deixou também novo apelo à suspensão do processo de avaliação de desempenho dos professores, defendendo "o restabelecer do diálogo e da confiança entre os vários protagonistas na área da Educação".Caso contrário, continuou, "esta crise poderá acabar por penalizar a escola e os alunos".

Na resposta, a deputada socialista Maria José Gambôa rejeitou que o ministério da Educação trate os professores com desconsideração."É grave dizer isto", considerou, sublinhando o facto dos professores terem tido "direito à indignação e ao protesto" na manifestação de sábado.

Lusa

Castanheira Barros - Apelo á União

Castanheira Barros diz que "é hora dos notáveis reconhecerem que não mandam no partido"

O ex-candidato à liderança do PSD Castanheira Barros manifestou hoje o seu apoio à direcção de Luís Filipe Menezes na alteração dos regulamentos internos do partido, considerando que "é hora dos notáveis reconhecerem que não mandam no partido".

Castanheira Barros manifestou o seu apoio "sem excepção" a todas as alterações de regulamentos no partido, incluindo a que permite o pagamento das quotas dos militantes em dinheiro e até ao momento das eleições internas.

"É um incentivo à participação", disse, considerando "ridículas" as críticas de que o pagamento das quotas em numerário poderia abrir a porta à lavagem de dinheiro, como sugeriu o presidente da Câmara Municipal do Porto.

"Como se pode falar em lavagem de dinheiro quando a quota é de um euro por mês. É ridículo", disse.

Para o advogado, as críticas que têm sido feitas à direcção prendem-se menos com questões técnicas e mais com "o combate político da nova filosofia do partido".

"Agora são as bases que mandam no partido (...) É hora destes ditos notáveis reconhecerem que não é o tempo deles mandarem no partido", afirmou Castanheira Barros, que quarta-feira se reuniu com o líder do PSD.

Castanheira Barros apresentou-se como candidato à liderança do PSD em Setembro de 2007, mas acabou por não conseguir reunir as 1.500 assinaturas necessárias para formalizar a sua candidatura.

Lusa

Mudar Portugal


Sob o lema “Mudar Portugal” e com cores azuis e alguns elementos a branco, surge a nova imagem do PSD, numa aposta de renovação e de refrescamento, com dinamismo imprimido pela seta estilizada e laranja que referencia de forma principal o Partido Social Democrata.

O PSD mantém o seu símbolo e a sigla oficial que continuará a figurar nos boletins de voto - “PPD/PSD” -, e aposta numa imagem cénica e de enquadramento diferente.

No dia em se assinalou e debateu o balanço dos três anos do Governo do PS, que recebe da parte do PSD uma nota claramente negativa e em sintonia com a avaliação dominante dos Portugueses, apresentámos na nova imagem do PSD, a atitude de MUDANÇA que estamos a imprimir no PSD e que queremos e vamos levar para a governação de Portugal.

Esta imagem enquadra a atitude construtiva e combativa do PSD e do seu Líder Luís Filipe Menezes, referenciando um PSD com Nova Vida e Nova Energia.

No decurso da caminhada de construção de um PSD ganhador nas Eleições Legislativas de 2009, outras operações de imagem vão surgir, afirmando também por essa via a mensagem e o trabalho político que estamos a desenvolver
para MUDAR PORTUGAL, com o verde, o vermelho e o laranja das nossas bandeiras.

O Balanço dos 3 anos de Governo PS é muito negativo.

O Governo do Partido Socialista está a fazer com que Portugal perca o comboio do desenvolvimento.

Numa União Europeia alargada a 27 países, Portugal cresceu no ano passado menos 1% do que a média europeia e a vizinha Espanha cresceu o dobro de Portugal. Vive-se cada vez pior e cada vez mais longe da Europa...


Com a economia a crescer muito abaixo do prometido pelo Governo, e quando os portugueses sentem na carteira o peso das suas más políticas, a produtividade nacional também diminui.

Portugal, e os portugueses, vão ficando cada vez mais endividados. Nestes últimos 3 anos o endividamento das famílias passou de 112 para cerca de 130% do rendimento disponível.

O Governo das Novas Oportunidades é hoje o Governo das Oportunidades Perdidas e das Oportunidades Falhadas.

O desemprego não pára de aumentar. Em 2007, a taxa de desemprego situou-se em 8% da população activa confrontando-se Portugal e os portugueses com 76 novos desempregados por dia, todos os dias, desde essa altura. Até agora apenas foram criados cerca de 1/3 dos empregos prometidos por José Sócrates. À falta de oportunidades, nos últimos 3 anos, 300 mil portugueses foram trabalhar para o estrangeiro.
Com este rumo, com estas políticas, não serão certamente criados 150 mil postos de trabalho até 2009...

Quem perde é Portugal.

Durante estes três anos o volume de investimento caiu mais de 3.5%. e o investimento directo estrangeiro no ano passado caiu mais de 25% face a 2006.
São indicadores que demonstram a falta de confiança na nossa economia...

É um Governo que perde credibilidade a cada dia que passa. Um Governo que promete e não cumpre.


Um desses exemplos, talvez o mais significativo a que assistimos nestes 3 anos, foi o maior aumento de impostos de que há memória!... Foram aumentados todos os 9 impostos que existem e cada português paga hoje mais 550 euros de impostos do que pagava em 2005!

Mas existem, mais, muito mais maus exemplos:

- As taxas da ADSE sobre os funcionários públicos aumentaram em 50%, bem como as taxas moderadoras na saúde;

- O preço do pão e do leite, e de outros bens essenciais, estão a atingir níveis incomportáveis para as famílias portuguesas.

Em vez de resolver os problemas do país e dos portugueses, o Governo de José Sócrates contribui para o agravar da situação.

POR TUDO ISTO É PRECISO RENOVAR A ESPERANÇA DOS PORTUGUESES E MUDAR PORTUGAL.

Luís Filipe Menezes é o protagonista da mudança. Enquanto Presidente do PSD, Luís Filipe Menezes tem sabido ouvir e tem estado ao lado dos Cidadãos nos momentos
que mais afligem as populações, denunciando as políticas do Governo Socialista.

Na questão do novo aeroporto, o PSD tem exigido rigor e conseguiu que o Partido
Socialista não levasse adiante o desastre que o aeroporto da OTA seria para o país.

Também na saúde, o PSD tem combatido as políticas cegas de José Sócrates, que
fecha maternidades, urgências e serviços de atendimento, sem cuidar das reais necessidades das pessoas, sem oferecer alternativas credíveis.

A política desastrosa deste Governo em matéria de justiça não tem o apoio do PSD, que a tempo soube denunciar o encerramento de tribunais que o actual governo se prepara para levar por diante com o novo mapa judiciário.


A educação é um tema prioritário, porque qualquer política séria tem que feita em colaboração com professores e com os pais, os verdadeiros agentes do sistema educativo, e não com arrogância e autismo como até agora tem sido feito.

Os portugueses sentem falta de segurança e o Governo responde com medidas avulsas e de mera conveniência, não resolvendo os verdadeiros problemas que cada vez mais preocupam os Cidadãos.

Luís Filipe Menezes conhece o país real.

O Partido Social Democrata representa a mudança para Portugal, uma mudança sustentada em políticas sociais mais justas e mais humanas que olhem para a dignidade das pessoas.

O PSD quer mudar Portugal e combater com eficácia as desigualdades e o empobrecimento progressivo dos portugueses.

O PSD quer continuar a estar mais perto das pessoas e dos seus problemas, diagnosticando o que está errado para poder apresentar as melhores propostas e as mais adequadas medidas para os resolver.

Por isso, o PSD está a trabalhar e não vai dar tréguas ao Partido Socialista e a José
Sócrates.

Por isso, o PSD está activamente a trabalhar para MUDAR PORTUGAL, com a determinação e a força do seu Líder, dos seus Dirigentes, Militantes e Simpatizantes, numa acção que cada vez mais se dirige e envolve os Cidadãos Portugueses.

Vamos MUDAR PORTUGAL.