terça-feira, 29 de abril de 2008

PSD de Sines critica obras da falésia

As obras de estabilização da falésia da Praia Vasco da Gama foram criticadas pela comissão política do PSD em Sines que considera que a solução encontrada pela autarquia não resolve a questão em definitivo. “O que foi feito foi gastar o dinheiro dos contribuintes - e não foi pouco – com uma rede para impedir que as pedras que caiem atinjam os veículos e as pessoas que passam. É dinheiro mal gasto e não resolve o problema”, afirmou a presidente da comissão, Célia Bandeira.


A dirigente diz que “se está a tapar o sol com a peneira” e a prova é que “com as primeiras chuvadas começaram a cair rochas”. “Mais uma vez o presidente da câmara está a tentar fazer uma pré campanha eleitoral fazendo aquilo que não deveria ser feito”, apontou.

Assumindo que a falésia é uma das principais preocupações do partido no momento, Célia Bandeira defende que a autarquia deveria ter recorrido a uma opção menos dispendiosa e diferente do ponto de vista estético. “Uma marginal que é maravilhosa fica com um aspecto de total aberração”, considerou a responsável.

Outras obras e projectos apresentados pela câmara municipal de Sines são também alvo de desconfiança por parte dos sociais-democratas que temem que as intenções não tenham seguimento no futuro, como o caso da cidade desportiva. “Pergunto quanto custa a cidade desportiva e como estão as finanças da câmara? É fácil pôr a primeira pedra e uma placa a dizer ‘fazemos cidade’, mas quando o presidente da câmara não consegue negociar com a Transgás o preço do gás – aqui paga-se mais caro do que no interior do país – não me sinto muito á vontade para pensar que tem capacidade para negociar seja o que for para melhorar Sines”, acusou.



O PSD entende que o executivo comunista está apenas a “fazer campanha eleitoral” e, por isso, promete “chamar a atenção para aquilo que em Sines já deveria ter sido feito, mas não está, nem será feito”. “Há um mês o senhor presidente disse que os esgotos em Sines ficavam solucionados, se for verdade somos os primeiros a aplaudir, porque uma das coisas que mais nos arrepia é saber que 60 por cento dos esgotos não têm tratamento. Estamos cá para ver”, exemplificou Célia Bandeira.

AM

in Notícias de Sines de 26 de Abril de 2008

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